A arte da prudência, livro do qual irei retirar as futuras reflexões, foi escrito em 1647 e é considerado um oráculo manual de como sobreviver no mundo.
Muitos foram os livros que serviram como leme para mudar o rumo de uma sociedade, mas ainda é incrível a falta de conhecimento de grandes personagens.
O autor é Baltasar Gracián, 08/01/1601 ~ 06/12/1658, tendo falecido 11 anos após lançar essa obra que vos trago.
Se permita um minuto para pensar comigo as leituras vindouras. As reflexões irão possuir um número, título e texto dados por Baltasar e, logo abaixo, haverá uma modesta opinião/indagação minha sobre o tema, na esperança de alcançar alguém que mereça ler essas sentenças.
Um fraterno abraço.
Tudo alcança a perfeição, e tornar-se uma verdadeira pessoa constitui a maior perfeição de todas.
Fazer um sábio no presente exige mais do que se exigiu para fazer sete no passado. E atualmente é preciso mais habilidade para se lidar com um só homem do que antigamente com todo um povo.
O seu objetivo de vida deve ser evoluir. Baseie suas atitudes no conhecimento que adquiriu e aquele que irá obter. Não deixe de eliminar sua deficiências e propensões. Quando for avaliar a conduta das pessoas que o rodeiam, faça o caminho inverso: analise você e pense como as pessoas se comportariam/iriam sentir se fosse você que fizesse o que, por algum motivo, você considerou errado/grosseiro? Analise o mundo externo com leveza e o mundo interno com rigorosidade. Se em 1647 a situação se encontrava alarmante, o que poderíamos dizer de hoje em 2022, já passados 375 anos?
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(Anderson Kaspechacki)
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